segunda-feira, 22 de junho de 2009

O poético nascimento de Afrodite


Bom, tudo começou quando Caos, o vazio existencial, que estava com um puta resfriado, deu um espirro viril e criou as bases de tudo que existe. Meio que de gaiata na festa, vinda ninguém sabe de onde, apareceu Gaia, a Terra, uma putinha ninfomaníaca e parideira descontrolada. De um orgasmo brutal de Gaia, que batia uma louca siririca pensando em Caos peladão, surgiram Pontos, o Mar, e Urano, o Céu. Este último nasceu com uma baita pinta de galã de cinema, e Gaia, que não era boba nem nada, começou a molestar sexualmente do filhinho. Acontece que Urano, apesar de gostar muito das brincadeiras sexuais com Gaia, não estava, digamos, preparado para ser pai. Sabe como é, divindade jovem, rebelde, queria curtir a vida antes de se prender a uma família. Então ele trancafiou os seus filhos (e irmãos) dentro do ventre de Gaia, que ficou com um barrigão incomensurável. E mulher grávida vira uma vaca, toda estriada, cheia de pelanca, com os peitos e a bunda caida, daí era natural que Urano não tivesse mais vontade de transar com sua querida mãe. Só que Gaia já estava de saco cheio da prepotência e falta de virilidade do marido, então instigou seus filhos trancafiados no bucho a se rebelarem contra Urano. Nisto, Cronos, o caçulinha, sorrateiramente saiu da perereca de Gaia e, com uma foice mágica, cortou os bagos de Urano. As bolas ensangüentadas caíram em Pontos, o mar, que ficou puto da cara com a sujeira e derreteu os testículos. Surgiu então uma espuma de esperma poderosa, e desta espuma nasceu Afrodite, toda melecada em porra, bem como ela gosta.

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