sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

batida pela consciência


E você pensa que me conhece
Mas nunca entende o que eu quero te dizer
A vida é curta e as coisas passam
Voando pela sua mente que não quer ver
Toda a poesia e toda a beleza
E os mistérios da lua e do trovão
Seus pensamentos são controlados
Seus olhos sempre voltados para o chão
Você se sente tão confuso
Quando a verdade começa a brotar
Os cães latindo no escuro
A hipnose estranha das notas do som a vibrar
Pois saibam
Que a minha voz nunca vai se calar
Minha batida pela consciência irá retumbar
No coração dos valentes que batalham
Por um mundo de harmonia e paz
Você não passa de um produto
Fantoche da lavagem cerebral
Dinheiro para sua laia é tudo
Sucesso é ser capa de jornal
A sociedade te rotula
E tu aceitas sem arriscar um não
E vai fluindo na massa
Da hipocrisia e da corrupção
A sua música tão vendida
Apologia de babaquisação
Teus ideais uma mentira
Numeros presos na conta do cartão
A natureza é uma miragem
Milhões de pixels na tela da tevê
A fantasia da realidade
Abra os olhos para quem sabe um dia entender

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

carnelevarium

As exatas origens do carnaval são obscuras. É possível que suas raízes se encontrem num festival religioso de primitivos povos pagãos do Mediterrâneo, que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza. Mais fundamentada, porém, é a hipótese de que a festa tenha se originado na Grécia em meados dos anos 600 a.C., quando, em homenagem ao Deus Dionísio, os gregos realizavam seus cultos em agradecimento pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente romanos inseriram bebidas e orgias sexuais na festa da fertilidade, o que tornou a comemoração intolerável aos olhos da então recente Igreja Católica. O carnaval tornou-se então uma festa condenada por suas realizações em canto e dança que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos. Entretanto, em 590 d.C., a festa passou a ser adotada também pelo Catolicismo, mas com o adendo oficial da Igreja que bania os ditos “atos pecaminosos”, deturpando assim as reais origens de alegria do carnaval. Somente em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular.

O termo carnaval é encontrado já no latim medieval, como carnem levare ou carnelevarium, que significava a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, no passado, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne. No período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares, onde cada cidade brincava a seu modo de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX tendo sido a cidade de Paris o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no Carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas.

Em meados do século XVIII, o carnaval chegou ao Brasil sob influência açoriana do Entrudo, festejo importado dos Açores. Desde então, passaram a ocorrer desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas da forma semelhante à de hoje. Atualmente, nem um décimo do povo participa hoje ativamente do carnaval, ao contrário do que ocorria em sua época de ouro, do fim do século XIX até a década de 1950. Entretanto, o carnaval brasileiro ainda é considerado um dos melhores do mundo, seja pelos turistas estrangeiros como por boa parte dos brasileiros, principalmente o público jovem que não alcançou a glória do carnaval verdadeiramente popular.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

making better

Astronalts of the smelting sky
The time travelers in a kind of binocular
The sadness bird in my timeless sorrow
The ghostly shadow in my temporarie memories
And you are my insanitie of the midnight
And you are the flower that I can see

You and me making better
You and my doing togheter

Burn your mind


It's hard to explain
The moon it's so quite today
The light's crying so far away
So far so good in my peaceful mind

The fire making the heart so fine

The sky blue and marmalade
The road shine so easy by the way
A right star in my blessed window
The blast stuck in a lonely paper
Im going bid farewell to my story
Im going to the island of my glory

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Desenhos de nuvens coloridas em tonalidades de uma interessante vastidão poética

Numa enxurrada de palavras aparentemente desconexas em contradições aparentemente harmoniosas, em dinamismos que se dizem atuais cantando sempre as mais fraternas canções de batalhas campais digeridas por um urso negro explodindo dementalmente suas vísceras e abdicando dos hábitos mais ingratos, das mazelas mais profundas, dos hiatos mais concissos, das profusões mais dentísticas, malandrismos dilacerados pelo fogo que varre desde o norte até o norte do norte, norteado pela norma nórdica dos normandos nortenhos do caribe, desejos lúdicos de uma mente em explanação devastada chegando profunda harmonia do caos azulado.