domingo, 25 de março de 2012

Tipo um preguiçoso manifesto nonsense inconformista dos dias ruins





O negócio é se manter em pé
Foda-se o que dizem que é
Digo que não é
Não fomos paridos só para sumir
Por mais que a vida seja sem sentido
Que não haja nenhuma glória

Mas alguém um dia vai ver
Que não somos simples perdidos
Crianças de nós mesmos
Desafiando com indiferença o abisbo
Em meio a revoltas sem senso

Só peço que me deixem sozinho
Travando batalhas de eufemisos
Para quem quiser ver
Aida que ninguém queira ver
Para buscar na sensatez do insano
O desconhecido das mentiras
Mutilar o que se espera de mim
Até que ninguém espere nada

Metralhando a porra do conformismo
Do jeito que der para ser
Mesmo pela insignificância
Pela humilhação
Esquecendo os diálogos carnavalescos
Onde o hipócrita vence a razão
E ignorando a bosta de um texto desses
que não diz nada e nem tem refrão

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