
Na velhice,
vão-se os preconceitos,
O espirito finalmente compreende o mundo,
e como as coisas são.
Pois aquele velho,
sentado na varanda em sua cadeira de balanço,
sentindo a brisa morna do prelúdio primaveril,
vê as pessoas passando,
como sempre passaram,
os ipês e jacarandás pelados,
como sempre nesta época estiveram,
Ele sabe muito bem que,
no final das contas,
tudo é cíclico,
As estórias se repetem,
Os medos e apetites são os mesmos,
E a vida não é mais que pura poesia,
sensações,
escritas em metáforas
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