Despertei um dia, via que chovia mas sentia que não podia.... nada podia, nada seria, apenas sonho viria
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
O deus Tempo em Lilipute
*A mando do imperador, os pequenos do reino de Lilipute revistam Gulliver, o Homem-Montanha, fazendo um minucioso inventário de cada coisa que vêem. Ao encontrarem o relógio de bolso, ficam intrigados com a poderosa definição conceitual acerca do tempo.
"Do bolso direito do cinto, pendia uma grande corrente de prata, com uma maravilhosa espécie de mecanismo na extremidade. Ordenamos que mostrasse o que quer que estivesse
na ponta daquela corrente. Parecia ser um globo, metade de prata e metade de algum metal transparente. Do lado transparente, vimos certas figuras estranhas, desenhadas em círculo. Ele pôs seu mecanismo junto aos nossos ouvidos. Fazia um ruído contínuo, algo como um“tique-taque” repetido. Supomos que é algum animal desconhecido ou o deus que ele adora. Estamos mais inclinados para a última opinião, já que ele nos assegurou que raramente faz alguma coisa sem consultá-lo."
*Extrato de "As Viagens de Gulliver", de Jonathan Swift.
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