Despertei um dia, via que chovia mas sentia que não podia.... nada podia, nada seria, apenas sonho viria
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Brasil: O carro mais caro do mundo
Chevrolet Camaro SS: custa R$ 185 mil no Brasil, mas chilenos pagam o equivalente a R$ 89 mil, e americanos, R$ 54 mil
Quando pensamos sobre os altíssimos preços dos carros no Brasil, o principal culpado que vem em mente são os tributos. Todo mundo sabe que a carga tributária brasileira é muito elevada. Serão arrecadados em 2011, de acordo com o site Impostômetro, um total de 1,5 trilhões de reais, provenientes de impostos municipais, estaduais e federais pelo país. Isto, sem dúvida alguma, compromete o preço dos automóveis, que tem de pagar 30% em tributos. Entretanto existem alguns indícios sugerindo que a culpa por esse valor ser tão alto está, também, por trás do lucro das montadoras no Brasil. Em nenhum lugar do mundo (que possua uma economia forte e um PIB relevante) as montadoras lucram tanto quanto em nosso país.
Comparações**
Algumas comparações para ilustrar o quanto o brasileiro sofre mais que em outros países na hora de comprar um carro:
• Volkswagen Jetta: Importado do México, sedã é vendido no Brasil com preço inicial de R$ 65.700; na origem, carro custa o equivalente a R$ 32.500
• Honda Civic LXS: No Brasil, sedã básico é vendido por R$ 66.660; na Argentina, R$ 42.680; nos EUA, nova geração do carro começa em R$ 24.900
• Novo Ford Fiesta: Importado do México, sedã começa em R$ 50.700 por aqui; mexicanos pagam R$ 28 mil e argentinos, R$ 32.460
• Volkswagen Gol I-Motion: Fabricado no Brasil, hatch automatizado custa R$ 46 mil por aqui; no Chile, sai por apenas R$ 29 mil
• Toyota Corolla: custo do sedã mais básico começa em R$ 59.400 no Brasil; na Argentina, cai para R$ 34.176; nos EUA, é de apenas R$ 24.380
Por quê? Os principais argumentos das montadoras para justificar o alto preço do automóvel vendido no Brasil são a alta carga tributária e a baixa escala de produção. Outro vilão seria o “alto valor da mão de obra”, mas os fabricantes não revelam quanto os salários – e os benefícios sociais – representam no preço final do carro. Muito menos os custos de produção, um segredo protegido por lei.
A indústria automobilística culpa também o que chama de Terceira Folha pelo aumento do custo de produção, isto é: gastos com funcionários, que deveriam ser papel do estado, mas que as empresas acabam tendo que assumir, como condução, assistência médica e outros benefícios trabalhistas.
Alta carga tributária?!
De 1997 até agora, o carro popular teve um acréscimo de apenas 0,9 ponto percentual na carga tributária, enquanto nas demais categorias de carros o imposto não cresceu, diminuiu: o carro médio a gasolina, por exemplo, paga 4,4 pontos percentuais a menos do que em 1997. O imposto da versão álcool/flex caiu de 32,5% para 29,2%. No segmento de luxo, a taxação também é menor em 0,5 ponto no carro e gasolina (de 36.9% para 36,4%) e 1 ponto percentual no álcool/flex.
Enquanto isso, a carga tributária total do País, conforme o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, cresceu de 30,03% no ano 2000 para 35,04% em 2010. Quer dizer, o imposto sobre veículos não acompanhou esse aumento. Não é um motivo para argumentar que o imposto brasileiro sobre carros continua astronômico. Assim como no futebol, é difícil bater o Brasil quando o quesito é imposto.
Isso sem contar as ações do governo, que baixaram o IPI (no caso dos carros 1.0, o IPI foi totalmente retirado) durante a crise econômica. A política de incentivos durou de dezembro de 2008 a abril de 2010, reduzindo o preço do carro em mais de 5% sem que esse benefício fosse realmente repassado para o consumidor.
Mesmo sem imposto, carros continuariam caros
Mas mesmo se descontássemos as pilhas de impostos que incidem sobre o preço dos veículos no Brasil, correspondente a 30,4% do valor (nos EUA a “mordida” é de 6,1%), nosso carros ainda seriam mais caros.É o que indica uma matéria do jornal Estado de São Paulo os dados das empresas automobilísticas e da Anfavea, a associação dos fabricantes de veículos instalados no País.
O Chevrolet Malibu, por exemplo, custa a partir de R$ 89.900 no Brasil. Tirando IPI, ICMS e PIS/Cofins, o valor poderia cair para R$ 57.176. Mesmo assim, estaria mais caro do que nos Estados Unidos, onde carro sai por R$ 42.300, já com os impostos, para o consumidor de Nova York.
O Ford Focus Sedan está em situação semelhante. Sem impostos, o preço poderia cair de R$ 56.830 para R$ 39.554 no Brasil. Porém, em nova York esse veículo custa R$ 30.743 (já com a tributação).
Novo Ford Fiesta: Importado do México, sedã básico começa R$ 50.700 por aqui; mexicanos pagam R$ 28 mil e argentinos, R$ 32.460
Baixa escala de produção?!
Com um mercado interno de um milhão de unidades em 1978, as fábricas argumentavam que seria impossível produzir um carro barato. Era preciso aumentar a escala de produção para, assim, baratear os custos dos fornecedores e chegar a um preço final no nível dos demais países produtores.
Pois bem: o Brasil fechou 2010 como o quinto maior produtor de veículos do mundo e como o quarto maior mercado consumidor, com 3,5 milhões de unidades vendidas no mercado interno e uma produção de 3,638 milhões de unidades.
Pergunta pertinente: Três milhões e meio de carros não seria um volume suficiente para baratear o produto? Quanto será preciso produzir para que o consumidor brasileiro possa comprar um carro com preço equivalente ao dos demais países?
Segundo Cledorvino Belini, presidente da Anfavea, “é verdade que a produção aumentou, mas agora ela está distribuída em mais de 20 empresas, de modo que a escala continua baixa”. Ele elegeu um novo patamar para que o volume possa propiciar uma redução do preço final: cinco milhões de carros.
Montadoras e as grandes margem de lucro
As montadoras têm uma margem de lucro muito maior no Brasil do que em outros países. Uma pesquisa feita pelo banco de investimento Morgan Stanley, da Inglaterra, mostrou que algumas montadoras instaladas no Brasil são responsáveis por boa parte do lucro mundial das suas matrizes, e que grande parte desse lucro vem da venda dos carros com aparência “Off Road”.
Derivados de carros de passeio comuns, esses carros ganham uma maquiagem e um estilo aventureiro. Alguns têm suspensão elevada, pneus de uso misto, estribos laterais. Outros têm faróis de milha e, alguns, o estepe na traseira, o que confere uma aparência mais esportiva.
Estes carros são altamente lucrativos para as montadoras: a Morgan Stanley estima que o custo de produção desses carros, como o CrossFox, da Volks, e o Palio Adventure, da Fiat, fica entre 5 a 7% acima do custo de produção dos modelos dos quais derivam: Fox e Palio Weekend. Mas são vendidos entre 10% a 15% mais caros.
O analista Adam Jonas, responsável pela pesquisa, concluiu que, no geral, a margem de lucro das montadoras no Brasil chega a ser três vezes maior que a de outros países.
O exemplo do Honda City
O Honda City é um bom exemplo do que ocorre com o preço do carro no Brasil, e do lucro acumulado pelas montadores. Ele foi analisado em matéria feita pelo jornalista Joel Leite, do site Auto Informe. Fabricado em Sumaré, no interior de São Paulo, ele é vendido no México por R$ 25,8 mil (versão LX, versão básica).
Neste já preço está incluído o frete até o país, correspondendo a R$ 3,5 mil, e a margem de lucro da revenda, em torno de R$ 2 mil. Restam, portanto R$ 20,3 mil.
No Brasil, indica Joel Leite, adicionam-se os custos de impostos e distribuição aos R$ 20,3 mil, que equivalem a R$ 16.413,32 de carga tributária (de 29,2%) e R$ 3.979,66 de margem de lucro das concessionárias (neste caso de 10%). A soma resulta em R$ 40.692,00.
Considerando que nos R$ 20,3 mil contabilizados com a venda do carro ao México a montadora já teve sua margem de lucro, o “Lucro Brasil” (ou adicional) abocanhado pela montadora é de R$ 15.518,00 correspondente aos R$ 56.210,00 (preço que o carro é vendido no Brasil) menos R$ 40.692,00.
Isso sem considerar que o carro “básico” que vai para o México tem muito mais equipamentos de série que o “básico” brasileiro: freios a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, airbag duplo, ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos. O motor é uma das poucas semelhanças que equipa a versão vendida no Brasil.
Volkswagen Gol I-Motion: Fabricado no Brasil, hatch automatizado custa R$ 46 mil por aqui; no Chile, sai por apenas R$ 29 mil
“O que vale é o preço que o mercado paga”
Mesmo lembrando que Brasil e México possuem um acordo comercial que isenta a cobrança de impostos de importação, fica a pergunta: Como é possível um carro fabricado no Brasil ser vendido, com lucro, por menos da metade do preço em outro país? Na Argentina, nossos vizinhos, a situação se repete. A versão básica do Honda City (LX), com câmbio manual, airbag duplo e rodas de liga leve de 15 polegadas, custa a partir de US$ 20.100 (R$ 35.600)
E será possível que a montadora tenha um lucro adicional de R$ 15,5 mil num carro que é brasileiro, e ninguém fale nada? Ouvido pelo site AutoInforme (do UOL), o presidente mundial da Honda, Takanobu Ito, confessou que, retirando os impostos, o preço do carro no Brasil é mais caro que em outros países. Isso ocorreria porque “no Brasil se pratica um preço mais próximo da realidade. Lá fora é mais sacrificado vender automóveis”.
Ito disse que o fator câmbio pesa na composição do preço do carro no Brasil, mas lembrou que o que conta é o valor percebido. “O que vale é o preço que o mercado paga”. Ou seja, ainda que o preço seja alto, há quem pague, e pague bem.
E porque será que o consumidor brasileiro paga mais do que os outros? O presidente da Honda não sabe. “Eu também queria entender , a verdade é que o Brasil tem um custo de vida muito alto. Até os sanduíches do McDonalds aqui são os mais caros do mundo”.
Concluindo...
Independente do preço final , 30% é uma tributação muito alta para um carro, isto é inegável. Ainda que nos últimos tempos o governo e os bancos tenham criado certos incentivos para teoricamente tornar mais fácil a compra de veículos, esses incentivos são tão pequenos comparados com a realidade brasileira que parecem uma piada. Fora o fato de, pelo carro ser astronomicamente caro, a pessoa que pensa em comprar um carro em nosso país tem que pensar também nas dezenas de prestações com juros altíssimos a pagar, que fazem com que o valor final do carro torne-se quase o dobro do preço original. Ou seja: um americano compra um Honda Civic a vista por R$25 mil, enquanto no Brasil o mesmo carro (que por aqui custa R$ 66 mil) sairá por mais de R$ 100 mil depois de 36 parcelas com juros.
E por isso que outro grande culpado pelo alto preço dos automóveis (além dos altos impostos, juros e da ganância das montadoras) é o próprio povo brasilieiro. Há muito tempo que os preços não são definidos pelo custo do produto. É mercado consumidor quem define o preço. Por que as montadoras baixariam os preços dos carros se continuamos pagando uma fortuna por eles? E ainda tem muita gente que quase sente tesão em pagar mais de R$ 100 mil por um carro: não só pelo conforto, estilo e segurança que esses carros trazem, mas sim para mostrar seu poder as demais pessoas.
É claro que, para os que tem condições, é difícil deixar de comprar para baixar esses preços, pois muita gente precisa de um carro. Nosso sistema de transporte público é precário e andar de moto ou bicicleta torna-se cada dia mais perigoso. Mas é possível passar um ou dois anos a mais com seu automóvel antes de trocá-lo. Ou até, quando for comprar outro veículo, opte por um semi-novo. Além de ajudar seu bolso, ainda pressionará as montadoras a baixar os preços dos carros novos.
*Com informações dos sites Auto Informe (UOL), Estadão, BBC Brasil e Wikipedia
**Valores baseados em junho de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
A história do Papai Noel
Papai Noel só começou a beber Coca-Cola em 1931; antes, preferia suco de amoras
*publicado no jornal A FOLHA(Torres, 23/12/11)
Dia 25 de dezembro é dia de Natal, celebração do nascimento de Jesus Cristo, tempo de renovação e esperança. Ainda por cima é uma data próxima ao ano novo, recheada de expectativas, e as pessoas tornam-se contagiantemente mais afetuosas umas com as outras, multiplicam-se desejos de paz, saúde, felicidade e amor. E em meio a toda esta bela história, surge um velhinho gorducho e em roupas vermelhas fumando, tomando Coca-Cola e incitando o desejo de consumir no coração das pessoas.
A difusão do cristianismo e do Natal
O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Foi no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Começou com o imperador Constantino que acabou, entrando na história como primeiro imperador romano a professar o cristianismo, na seqüência de uma vitória militar decorrente da inspiração divina de Jesus Cristo. Segundo a tradição, na noite anterior à batalha, ele sonhou com uma cruz, e nela estava escrito em latim: In hoc signo vinces”— "Sob este símbolo vencerás".
De manhã, um pouco antes da batalha, Constantino teria mandado que pintassem uma cruz nos escudos dos soldados e, com a graça de Cristo, conseguiu uma vitória esmagadora sobre o inimigo. A partir deste fato, Constantino legalizou e apoiou fortemente a cristandade, mas também não tornou o ilegal o paganismo (religião politeísta vigente na época) ou fez do cristianismo a religião estatal única. O cristianismo tornaria-se religião oficial do império romano em 380 d.C., a partir de decreto do Imperador Teodósio I, popularizando-se então pela Europa e Ásia. A partir dai, também ficava oficialmente estabelecido o 25 de dezembro como data de nascimento de Jesus
Na Roma Antiga (bem como em diferentes locais no Hemisfério Norte) o 25 de dezembro era a data em que se comemorava também o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação estrita deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.
As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.
Enfim, a verdade é que, passados milênios desde as primeiras comemorações pagãs primitivas, o nascimento de Jesus e a difusão do Cristianismo pelo Império Romano, hoje existe um personagem que é mais popular que mitos e lendas religiosos no Natal. Ele surgiu também a partir da religião católica, mas se propagou como um dos mitos mais adorados do mundo por meio da publicidade de um refrigerante
Trata-se dele mesmo, o bom velhinho: Papai Noel
São Nicolau: a inspiração
A lenda do Papai Noel pode ter se baseado a partir de contos diversos pelo mundo, sobre a figura histórica de São Nicolau. Uma história quase idêntica é atribuída, no folclore grego e bizantino, a Basílio de Cesareia (fato pelo qual gregos e cristão ortodoxos costumam celebrar a traça de presentes no dia 1º de janeiro, dia de São Basílio).
Mas pelo que foi popularmente difundido até os dias de hoje, o personagem foi inspirado em São Nicolau Taumaturgo, arcebispo de Mira (na Turquia), que viveu durante o século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro na chaminé das casas dos necessitados. Também era muito bondoso com as crianças carentes, e costumava distribuir presentes no final de ano para aquelas que se comportassem bem.
Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. De São Nicolau, temos um grande número de relatos e histórias, mas é difícil distinguir as autênticas das abundantes lendas que germinaram sobre este santo muito popular. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha, e daí correu o mundo inteiro: mitificou-se o Papai Noel, um velhinho corado de barba branca, trazendo nas costas um saco cheio de presentes.
Caricatura de Thomas Nast que popularizou o Papai Noel gordo, em vermelho e fumante
O trenó de renas e a chaminé
Uma das pessoas que ajudaram a dar força à lenda do Papai Noel como conhecemos hoje foi Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega de Nova Iorque. Ele lançou o poema intitulado “Uma visita de São Nicolau”, em 1822, escrito para seus seis filhos. Nesse poema, Moore divulgava a versão de que São Nicolau viajava num trenó puxado por renas. Moore descrevia São Nicolau como “um elfo gordo e alegre”. Ele também ajudou a popularizar outras características do bom velhinho, como o fato (português brasileiro) dele entrar pela chaminé.
O caso da chaminé, inclusive, é um dos mais curiosos na lenda de Papai Noel. Alguns estudiosos defendem que isso se deve ao fato de que várias pessoas tinham o costume de limpar as chaminés no Ano Novo para permitir que a boa sorte entrasse na casa durante o resto do ano.
Mas, estudando o poema de Moore, várias tradições foram buscadas por diversas fontes, e a verdadeira explicação da chaminé teria vindo da Lapônia, na Finlândia (onde seria a casa do Papai Noel). Os antigos lapões viviam em pequenas tendas, semelhantes a iglus, que eram cobertas com pele de rena. A entrada para essa casa era um buraco no telhado, e daí veio a idéia do Papai Noel entrando pela chaminé.
Coca Cola e a popularização do Papai Noel
É amplamente divulgado pela internet e por outros meios que a Coca-Cola seria a responsável por criar o atual visual do Papai Noel (roupas vermelhas com detalhes em branco e cinto preto), mas é historicamente comprovado que o responsável por sua roupagem vermelha foi o cartunista alemão Thomas Nast, em 1886 na revista Harper’s Weeklys, em edição especial de Natal.
Papai Noel até então era representado com roupas de inverno, porém na cor verde (com detalhes prateados ou brancos). Em 1931, a Coca-Cola realizou uma grande campanha publicitária vestindo Papai Noel ao mesmo modo de Nast, com as cores vermelha e branca, o que foi bastante conveniente, já que estas são as cores de seu rótulo. Tal campanha, destinada a promover o consumo de Coca-Cola no inverno (período em que as vendas da bebida eram baixas, na época), fez um enorme sucesso e a nova imagem de Papai Noel espalhou-se rapidamente pelo mundo. Portanto, a Coca-Cola contribuiu para difundir e padronizar a imagem atual, mas não é responsável por tê-la criado.
A popular lenda do Bom Velhinho
Conforme a lenda, Papai Noel mora no Extremo Norte, numa terra de neve eterna. Na versão americana, ele mora em sua casa no Polo Norte, enquanto na versão britânica frequentemente se diz que ele reside nas montanhas de Korvatunturi na Lapônia, Finlândia. Papai Noel vive com sua esposa Mamãe Noel, incontáveis elfos mágicos e oito ou nove renas voadoras.
Outra lenda popular diz que ele faz uma lista de crianças ao redor do mundo, classificando-as de acordo com seu comportamento, e que entrega presentes, como brinquedos ou doces, a todos os garotos e garotas bem-comportados no mundo, e às vezes carvão às crianças mal-comportadas, na noite da véspera de Natal. Papai Noel consegue esse feito anual com o auxílio de elfos, que fazem os brinquedos na oficina, e das renas voadoras que puxam o trenó.
O bom velhinho fumava Lucky Strike, mas também apreciava os cigarros Pall Mall
A casa do Papai Noel e sua residência de verão no Brasil
Nos países do Norte da Europa, diz à tradição que o Papai Noel não vive propriamente no Pólo Norte, mas sim na Lapônia, mais propriamente na cidade de Rovaniemi. Nesta cidade,realmente existe o "escritório do Papai Noel", bem como o parque conhecido como "Santa Park", que se tornou uma atração turística do local. Criou-se inclusive um endereço oficial como a residência do Papai Noel, abaixo subscrito:
Santa Claus
FIN-96930 Arctic Circle
Rovaniemi - Finlândia
http://www.santaclausoffice.fi
Em função disso, a região de Penedo, distrito de Itatiaia, no Rio de Janeiro, que é uma colônia finlandesa, se auto-declarou como a "residência de verão" do Papai Noel. Há ainda, na cidade de Gramado-RS, a Aldeia do Papai Noel.
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