Despertei um dia, via que chovia mas sentia que não podia.... nada podia, nada seria, apenas sonho viria
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
O Final dos Tempos
Nos últimos tempos tenho tido um sonho com uma temática recorrente, e de certa forma bastante lúcido. O último começou as 31:97, quando eu percebi que o tempo era mera formalidade e voltei a dormir. Então me vi pairando em alguma larga rua do Moinhos de Vento, e milhares de pessoas assistiam em um telão a investigação que a mídia estava fazendo sobre o emissário do demônio Jean Claude Van Damme, que alguns dias antes havia profetizado o final dos tempos numa grande chuva de meteoros. A mídia especulava sobre que ligação os filmes do ator poderiam ter com o apocalipse, mas só noticiava fofocas não comprovadas e absurdas até mesmo para um sonho. Ao lado do telão, mais uma multidão observava curiosa a colossal e bizarra edificação enviada pelo Belzebu, que havia brotado em um grande terremoto e parecia derreter em magma. Aquilo tudo parecia muito normal tanto para mim, que já havia presenciado o final dos tempos antes, quanto para as outras pessoas, que riam e conversavam tranqüilamente. Daí me deparei com um amigo, Gustavo, e perguntei: “Então, mais uma vez o fim do mundo?”, e ele respondeu: “Pois é, o quarto que eu vejo neste mês. É bonito”.
Após a rápida conversa começo a ouvir os velhos do Sala de Redação, que ao invés de debaterem futebol estão falando de música e tocando trechos de belas músicas próprias suas, acompanhados do violão e da harmônica. Fico voando pelo local da gravação, um velho e mal iluminado galpão, onde constam apenas os participantes do programa, suas respectivas cadeiras e microfones, além de uma fina roda de madeira extremamente empoeirada e suja onde está acoplada a harmônica, que serve de mesa e fica girando para quem quiser tocar o instrumento. Lauro Quadros está reclamando da sujeira da roda quando Sant’Ana anuncia que o mundo ia acabar naquele momento, e começa uma comemoração. Então, retorno ao meu quarto onde meu irmão observa estático pela janela do banheiro o clarão que se aproxima. Percebo a forte luz vermelha crescendo num som de passáros cantando, exclamo um “Mas já agora?” e finalmente acordo, ainda com a algazarra das aves. Me levanto e abro a janela, onde um gato negro dormia no parapeito
Sei lá se isso tudo tem algum sentido ou sequer vale ser citado, mas agora é tarde.
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