segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Desconstrutivismo Antropofágico


O brasileiro, signo de misturas, vendido por muito tempo ao colonialismo ideológico cultural europeu e norte americano, escravidão da mente, placebo ignóbil, vazio de identidade. Estamos caindo, caindo, caindo no abismo do niilismo atomizado do nada, um novo dilúvio com centenas de Noés desorientados. A antropofagia é o caminho, devorando bravos guerreiros, ignorando o pressuposto de generalização cultural, buscando a descentralização, lutando pela identidade nacional pura, pura, brasileira, tupiniquim. O homem só não utiliza ao máximo seu potencial porque tem medo de encarar e querer a subjetividade de outrém. O experimentalismo é mágico e lindo, evoquem o contexto mestiço, a liberdade para investir apenas o que interessa num sistema de pensamento novo, idealizem o primitivo e a irreverente mistura que ignora hierarquias culturais. Não há humanidade boa ou má, tudo é igualmente bastardo, nunca aderir absolutamente a qualquer sistema de referência, “contra todos os importadores de consciência enlatada, a existência palpável da vida”. Matem o racionalismo europeu exacerbado, inibidor do sentimentalismo carnavalesco do
indio-negro-mestiço-branco-chinês-da-cabeça-chata brasileiro,esta erudição imitada que mente para si mesma, deprimindo o povo coni-conveniente. Idealizem a vida como vida vivida, e não os simulacro do real, extraditem o gordo Papai Noel de volta para sua fria neve. Fiquem nús, mostrem a beleza verdadeira dos corpos desnudos, desconstruam as mentiras impostas e lutem sempre, sempre, sempre, sempre.

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